Evento

UFR participa de ação de limpeza do ribeirão Arareau

Por Thiago Cardassi Publicado em: 23/09/2022 17:09 | Última atualização: 23/09/2022 18:09

Acadêmicos e docentes da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) participaram da 8ª edição do Mutirão de Limpeza do córrego Arareau. Promovido pelo Juizado Volante Ambiental (Juvam) de Rondonópolis, a ação retirou quase 34 toneladas de lixo de todo o tipo das margens e leito do ribeirão.

A iniciativa ocorreu no último sábado (17) em celebração ao Dia Mundial da Limpeza, evento que tem como proposta engajar a população de todo o planeta em ações cooperativas de despoluição, coleta de lixo, e boas práticas ambientais. O mutirão faz parte do projeto “O Rio é Nosso” e reuniu mais de mil voluntários mobilizados na tarefa de limpeza do Arareau. Entre os voluntários estiveram estudantes e docentes da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).

O desenvolvimento da atividade é importante para o município, uma vez que no período chuvoso o material descartado nas margens poderia contaminar os recursos hídricos da região. Para a coordenadora do curso de licenciatura em Ciências Biológicas da UFR, professora Simoni Loverde Oliveira, ações como essa geram forte mobilização da população rondonopolitana, uma vez que existe um forte vínculo social, cultural, ambiental, e até mesmo espiritual entre os habitantes da cidade e o córrego.

Mais de 40 estudantes e docentes dos cursos de licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas participaram da ação, que também contou com a presença de outros cursos da UFR, estudantes da rede municipal e estadual, membros de organizações não-governamentais, trabalhadores da iniciativa privada, e servidores de órgãos públicos da região.

O biólogo egresso da UFR, Vinícius Terra Nascimento de Oliveira, relatou que a experiência de participar da ação foi muito positiva. “É muito bom a gente poder retirar essa grande quantidade de resíduos de lixo no rio. Encontrei um carretel de linha com fio de eletricidade, uns 15 kg de fio, e muito plástico, por demorar muito tempo para se degradar no meio ambiente, uma média de 600 anos. Então sinto que estou fazendo meu dever cívico, ajudando a cuidar da natureza para que no futuro tenhamos um planeta melhor”, disse em entrevista ao setor de comunicação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

A professora Simone explicou que já existem ações sendo desenvolvidas na universidade que trabalham a sensibilização dos estudantes. Ao longo do curso, “[…] nós temos feito um trabalho de conscientização da importância para o biólogo não apenas exercer a pesquisa, mas que ele também execute as ações sociais necessárias para a promoção da harmonização ecológica e cuidado da qualidade de vida”.

Estudantes e docentes da UFR participaram da ação de limpeza do Arareau


Fonte: Vídeo elaborado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, disponível neste endereço