CGU destaca importância da Integridade na Tomada de Decisão no serviço público
Nas organizações públicas, os servidores que exercem cargos de liderança precisam, muitas vezes, tomar decisões difíceis, delegar trabalhos à sua equipe, ou até mesmo legalmente transmitir funções ou dar poderes aos hierarquicamente subordinados. De modo geral, os servidores públicos, de acordo com suas atribuições, devem tomar decisões sobre o exercício de sua função.
Nesse contexto, é importante compreender que a parte exposta a uma tomada de decisão está subjetivamente exposta a riscos que precisam ser avaliados, já que é dela a responsabilidade pelas consequências que tal decisão pode gerar.
Na última edição, o tema da campanha #INTEGRIDADESOMOSTODOSNÓS, da Controladoria-Geral da União (CGU), trata a respeito da importância da Integridade na Tomada de Decisão nas organizações públicas, considerando que seu papel é voltado para o interesse público.
Deste modo, a tomada de decisão deve respeitar um conjunto de normas junto com os procedimentos legais existentes. Ainda que os líderes institucionais não garantam o contentamento de todos sobre a decisão tomada, mesmo que solucionando um problema baseando-se em um conjunto consistente de integridade, é imprescindível que a tomada de decisão seja feita com responsabilidade, imparcialidade e honestidade, três elementos que norteiam e garantem deliberações íntegras.
A tomada de decisão baseada na integridade é aquela que:
- Tem sempre em mente os valores de integridade institucional, o interesse público e a missão da organização pública na qual atua;
- Vai além da legalidade, do procedimento e da motivação para incluir a responsabilidade, imparcialidade e honestidade no ato de decidir;
- Assimila que a confiança, a objetividade e a transparência são elementos desse processo de tomada de decisão. Ao ser objetivo na tomada de decisão, permite-se excluir indícios de parcialidade, ajuda a aumentar a confiança sobre sua liderança, e proporciona uma consistência sobre sua credibilidade na tomada de decisão;
- Define bem os fatos em suas proeminências e elenca os principais desafios éticos relacionados;
- Sempre que possível, inclui a participação pública no processo de tomada de decisão;
- Evita a captação de políticas públicas e potenciais conflitos de interesse; e
- Revela qual ato decisório é mais ideal, aceitável e justo.
Outras informações sobre o tema podem ser acessadas no site da Controladoria-Geral da União.
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