Institucional

CGU destaca importância da Integridade na Tomada de Decisão no serviço público

Por Thiago Cardassi Publicado em: 09/06/2022 15:06 | Última atualização: 09/06/2022 15:06

Nas organizações públicas, os servidores que exercem cargos de liderança precisam, muitas vezes, tomar decisões difíceis, delegar trabalhos à sua equipe, ou até mesmo legalmente transmitir funções ou dar poderes aos hierarquicamente subordinados. De modo geral, os servidores públicos, de acordo com suas atribuições, devem tomar decisões sobre o exercício de sua função. 

Nesse contexto, é importante compreender que a parte exposta a uma tomada de decisão está subjetivamente exposta a riscos que precisam ser avaliados, já que é dela a responsabilidade pelas consequências que tal decisão pode gerar.

Na última edição, o tema da campanha #INTEGRIDADESOMOSTODOSNÓS, da Controladoria-Geral da União (CGU), trata a respeito da importância da Integridade na Tomada de Decisão nas organizações públicas, considerando que seu papel é voltado para o interesse público.

Deste modo, a tomada de decisão deve respeitar um conjunto de normas junto com os procedimentos legais existentes. Ainda que os líderes institucionais não garantam o contentamento de todos sobre a decisão tomada, mesmo que solucionando um problema baseando-se em um conjunto consistente de integridade, é imprescindível que a tomada de decisão seja feita com responsabilidade, imparcialidade e honestidade, três elementos que norteiam e garantem deliberações íntegras. 

A tomada de decisão baseada na integridade é aquela que: 

  1. Tem sempre em mente os valores de integridade institucional, o interesse público e a missão da organização pública na qual atua; 
  1. Vai além da legalidade, do procedimento e da motivação para incluir a responsabilidade, imparcialidade e honestidade no ato de decidir; 
  1. Assimila que a confiança, a objetividade e a transparência são elementos desse processo de tomada de decisão. Ao ser objetivo na tomada de decisão, permite-se excluir indícios de parcialidade, ajuda a aumentar a confiança sobre sua liderança, e proporciona uma consistência sobre sua credibilidade na tomada de decisão; 
  1. Define bem os fatos em suas proeminências e elenca os principais desafios éticos relacionados; 
  1. Sempre que possível, inclui a participação pública no processo de tomada de decisão;  
  1. Evita a captação de políticas públicas e potenciais conflitos de interesse; e  
  1. Revela qual ato decisório é mais ideal, aceitável e justo. 



Outras informações sobre o tema podem ser acessadas no site da Controladoria-Geral da União.     

Veja também os conteúdos disponibilizados pela CGU: