UFR inaugura usinas fotovoltaicas que deverão suprir todo o consumo energético do campus
A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) inaugurou na semana passada (30/09) duas usinas de sistemas fotovoltaicos. Este é o maior projeto do gênero entre todas as instituições públicas do país. São dois complexos de geração de energia solar que estão em processo de implantação com capacidade para futuramente atender 100% da necessidade elétrica consumida no campus.
A Secretaria de Infraestrutura da UFR (SINFRA) traçou uma estimativa de utilização de energia baseada no ano de 2019 (para calcular a média de consumo pré-pandemia). Somando os gastos do campus universitário com a Casa do Estudante Universitário (CEU), o consumo mensal aproximado foi de 195.969,33 KWh. De acordo com a SINFRA, as duas unidades fotovoltaicas tem expectativa de geração de 219.920,60 KWh mensais, o que significa que ela será capaz de suprir integralmente a necessidade elétrica do campus.
Em entrevista ao jornal A Tribuna Mato Grosso, a Reitora da UFR, professora Analy Castilho Polizel de Souza, explicou que a usina fotovoltaica I foi construída em parceria com a Energisa e tem capacidade de gerar 61,2 kwp. Com isso, foi possível fazer a troca de toda iluminação externa do campus com 523 pontos de iluminação, garantindo economicidade e segurança ao público. Já a usina II, implantada com recursos de emenda parlamentar e do Ministério da Educação, permite a geração de 1.811 kwp.
O sistema fotovoltaico I já está em pleno funcionamento. Sua instalação é resultado da Chamada Pública de 2019 realizada pela Energisa Mato Grosso, dentro do âmbito do Programa de Eficiência Energética da ANEEL, no qual a Universidade Federal de Rondonópolis (na época campus UFMT) foi contemplada. A Usina II está em fase de implantação e futuramente garantirá autosuficiência energética para a instituição. Uma terceira usina com capacidade de 70,02 KWh está prevista para ser instalada em 2022, fruto de outra chamada pública do Programa de Eficiência Energética da ANEEL.
A implementação das usinas fotovoltaicas propicia a utilização sustentável do bem que o Estado de Mato Grosso possui em maior abundância no decorrer do ano: a luz solar. O índice de incidência solar no estado de Mato Grosso é um dos principais motivos que garantem que a implantação de usinas fotovoltaicas que propiciarão a geração de energia elétrica de maneira satisfatória e proporcional à necessidade do campus. A economia esperada com as contas de luz equivale a aproximadamente 20% do valor de custeio total da universidade, fazendo com que esta economia possa ser investida em outras áreas da instituição.
A Usina fotovoltaica II está em fase de implantação por meio de recursos de emenda parlamentar
e do Ministério da Educação. Seu pleno funcionamento permitirá a geração de 1.811 kwp.