Institucional

Curso de Letras - Língua Portuguesa recebe conceito máximo em avaliação do MEC

Por Thiago Cardassi Publicado em: 11/10/2024 18:10 | Última atualização: 14/10/2024 16:10

O curso de Letras – Língua Portuguesa da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) obteve conceito 5 (em escala que possui 5 como nota máxima) na avaliação de renovação de reconhecimento do Ministério da Educação (MEC). O curso passou por análise no período de 30 de setembro a 2 de outubro e o resultado foi divulgado na última terça-feira (8).

O processo de renovação de curso é uma avaliação periódica prevista no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) que analisa as condições de funcionamento do curso e autoriza (ou não) sua continuidade. Neste processo, o curso conta com o apoio da Procuradoria Educacional Institucional (PEI) para fazer a ligação com o MEC e com a Gerência de Regulação Institucional (GRI) para realizar a gestão estratégica e operacional dos atos regulatórios (autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento) dos cursos.

Durante a avaliação são verificados três eixos: Organização Didático-pedagógica, Corpo Docente e Infraestrutura. O resultado divulgado representa a média dos três eixos avaliados. 

O coordenador de curso, professor Danilo de Oliveira Nascimento, celebrou o resultado, afirmando que a nota representa o comprometimento e a importância do ensino de língua portuguesa e literaturas da língua portuguesa na cidade de Rondonópolis e na região sudeste do Estado de Mato Grosso.

O professor explica que o curso recebeu nota máxima em diversos indicadores tais como a organização do estágio supervisionado, a experiência dos docentes na educação básica, o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão e a quantidade de publicações de artigos e livros. Danilo também destacou o envolvimento de docentes e discentes com as atividades do curso e com os programas institucionais como um ponto relevante na avaliação.

Para além dos enfoques pedagógicos do curso, a comissão de avaliação também avalia outros aspectos relacionados à Instituição. O Procurador Educacional institucional da UFR, professor Flávio Linhares cita como exemplo que a comissão de avaliação destacou sobre a existência de apoio Psicopedagógico; sobre a consonância do PPC com o Plano de Desenvolvimento Institucional  (PDI) da Instituição  e sobre o incentivo da Instituição à participação dos acadêmicos nas atividades da comunidade desde o início da formação, oferecendo  bolsas em diferentes modalidades, bem como possibilidade de convênios.

Já na dimensão Infra-estrutura, foi citado pela comissão sobre a existência de Infraestrutura física (laboratórios, espaços físicos, salas com multimídia, dentre outros) que permite a utilização de metodologias de ensino e aprendizagem e que as instalações proporcionam ações, práticas, experiências, possibilidades, situações e formatações diferenciadas do processo de aprendizagem. Nesse sentido, laboratórios, espaços físicos, salas com multimídia, salas de informática e estruturas de acessibilidade ao campus são avaliadas com atenção, exemplifica o procurador.

A avaliação do MEC é um procedimento que dura três dias nos quais são realizadas diversas reuniões com a coordenação, professores do curso, membros do Núcleo Docente estruturante (NDE), Procuradoria Educacional Institucional (PEI), Comissão Própria de Avaliação (CPA) e discentes. Toda a documentação comprobatória é analisada e uma visita guiada é feita de forma virtual, apresentando salas de aula, a biblioteca da universidade, os laboratórios, salas de informática, sala de permanência dos professores, coordenação e outras instalações onde o curso está inserido. Também são analisados os equipamentos e as condições de acessibilidade no campus, como disposição dos banheiros para pessoas com deficiência, rampas de acesso e piso táctil.

O diretor adjunto do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), professor Agameton Ramsés Justino, salienta que, para além da prática docente, também foram muito bem avaliados o desempenho da coordenação de ensino e os resultados obtidos por meio da boa relação entre teoria e prática. “São coisas que foram destacadas na avaliação, que foram positivas. E também na reunião com os docentes, os avaliadores ficaram muito satisfeitos com as coisas que os professores relataram sobre suas práticas”, comenta o docente.

Isabella Queiroz é aluna do curso de Letras – Língua Portuguesa e está prestes a se formar. Ela conta que o reconhecimento do curso com nota máxima é uma conquista que vai além da própria avaliação. Para a estudante, a nota é reflexo do comprometimento e da dedicação dos professores envolvidos no processo de formação. “Para mim, a nota confirma que estou saindo de uma universidade de excelência, capacitada para enfrentar os desafios do ensino da língua portuguesa e de literaturas de língua portuguesa. Portanto, esse reconhecimento reforça a confiança na qualidade do meu curso e, por consequência, no meu preparo para o mercado de trabalho”, reflete a acadêmica.