Institucional

UFR celebra Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador

Por Thiago Cardassi Publicado em: 08/07/2024 09:07 |

No dia 8 de julho é celebrado no Brasil o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador. A data foi estabelecida pelo Congresso Nacional com o objetivo de colocar em destaque a importância da ciência para o desenvolvimento do país e valorizar o trabalho dos pesquisadores brasileiros, incentivando também que outros estudantes sigam o caminho da produção de saberes. Esta data comemorativa foi criada por meio da junção de duas leis: pela Lei nº 10.221/2001, que instituiu o Dia Nacional da Ciência; e pela Lei nº 11.807/2008, que estabeleceu o Dia Nacional do Pesquisador.

Os pesquisadores das diferentes áreas do conhecimento desenvolvem seus estudos empregando metodologias rigorosas que lhes permitem a comprovação de hipóteses, o que permite a obtenção de resultados que impactam diretamente no surgimento de novas tecnologias, na criação de medicamentos e vacinas, na proposição de modelos teóricos, análises histórico-sociais, e na invenção de produtos utilizados na indústria e que promovem bem-estar para a população.

Tornar-se um cientista pesquisador exige comprometimento, ética e responsabilidade no trabalho. Para isso, o primeiro passo é ingressar em um curso de formação superior. Neste cenário, destacam-se os cursos oferecidos pelas universidades e institutos federais e estaduais do país. De acordo com a Academia Brasileira de Ciências, mais de 95% da produção científica brasileira são realizados em universidades públicas. Estas instituições oferecem possibilidades de ingresso em projetos de iniciação científica, estágios e outras atividades, remuneradas ou não, que incentivam a produção responsável de conhecimento desde os primeiros anos de graduação. Nesta fase, os estudantes aprendem os primeiros passos do método científico e trabalham como colaboradores nos projetos coordenados por professores pesquisadores já consolidados.

Após a formatura, aqueles que desejarem aprofundar seus conhecimentos e seguir a carreira acadêmica podem realizar uma pós-graduação lato sensu ou stricto sensu. A primeira é constituída por programas de especialização que se caracterizam como um aperfeiçoamento dos conteúdos adquiridos na faculdade. A segunda, são cursos de mestrado e doutorado que proporcionam uma profunda imersão na área científica e do ensino, além de darem aos estudantes maior segurança para começarem a desenvolver seus próprios projetos, ainda sob orientação de pesquisadores mais experientes.

No Brasil, grande parte das atividades de pesquisa são mantidas e fomentadas graças às fundações públicas de incentivo à ciência e ao ensino. Por meio delas, os estudantes podem obter bolsas para continuarem seus estudos e os cientistas podem buscar financiamento para suas pesquisas. Desde 1951, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) desempenham papel estratégico à nível nacional na formulação e condução das políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação. Já em Mato Grosso, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) atua desde 1997 com o objetivo de apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico no estado. Graças a fundações como estas, grande parte das atividades de pesquisa nacionais são mantidas por meio de programas de incentivo e valorização.

A Universidade Federal de Rondonópolis recebe apoio das três agências de fomento (CAPES, CNPq e Fapemat), o que reflete na qualidade das produções científicas e tecnológicas realizadas no âmbito da instituição. Com a crescente preocupação com questões ambientais e alternativas sustentáveis para a resolução de problemas, a UFR é privilegiada por sua localização geopolítica e tem se constituído como um centro de convergência de estudos relacionados à biodiversidade e inovação de projetos que, atentos às condições do presente, zelam pela conservação e pelo desenvolvimento sustentável. Esses fatores corroboram para que jovens pesquisadores da universidade possam produzir estudos de impacto na comunidade científica e no mercado de trabalho, consolidando-se enquanto um polo de desenvolvimento de pesquisas inéditas.