Uma das preocupações fundamentais da Universidade Federal de Rondonópolis, desde antes de seu desmembramento da Universidade Federal de Mato Grosso, tem sido a de atender a demanda gerada pelo desenvolvimento do Estado onde está inserida. Isso se apresentou pela adoção de iniciativas destinadas a contribuir para a busca de soluções dos problemas que dificultam o avanço sócio econômico-cultural do Estado de Mato Grosso, enquanto UFMT, e consequentemente, de forma regional, como na UFR.

Há mais de quatro décadas, o avanço tecnológico tem desempenhado importância fundamental no processo de transformação social e desenvolvimento econômico em qualquer área dentro da sociedade moderna. Este avanço tem proporcionado a apropriação e a construção de novos conhecimentos, sendo, portanto, fonte inesgotável para o crescimento econômico e social do Estado de Mato Grosso, da região Centro-Oeste e do país.

O Centro Pedagógico de Rondonópolis (CPR) foi criado em 1976 como parte da Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), com sede em Corumbá (estado de Mato Grosso do Sul), cujo funcionamento ocorria em algumas escolas públicas do município de Rondonópolis, pois não possuía sede própria. Em 1979, houve a divisão dos Estados, dando origem à Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e no ano seguinte, o CPR passou a fazer parte da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Em 1982, o Centro Pedagógico de Rondonópolis foi transferido para sua nova e definitiva sede no endereço que ainda hoje se encontra. No ano de 2018 por força da Lei Nº 13.637, de 20 de março de 2018, ocorreu o desmembramento do campus Rondonópolis, tornando-se então a Universidade Federal de Rondonópolis.

Durante os anos de 2001 a 2010, o curso de Licenciatura Plena em Informática foi ofertado para ingresso na UFMT/ Campus de Rondonópolis, e a partir do encerramento da oferta, o curso de Sistemas de Informação foi iniciado, aprovado pela Resolução CONSEPE/UFMT n.109 de 27/09/2010 e implantando sua primeira turma em 2011. O novo curso iniciou com o corpo docente e a infraestrutura do curso extinto, porém com novas perspectivas, sendo a mais importante delas a ampliação do número de vagas para ingressantes, que foi de 30 vagas anuais para 40 vagas semestrais (80 anuais). Com essa ampliação, não era mais possível manter a mesma quantidade de professores e a mesma infraestrutura para atender a demanda. O fator motivador para o encerramento do curso de Licenciatura em Informática foram as precárias ofertas pelo mercado de trabalho, especialmente no Estado de Mato Grosso. Em geral, o profissional formado em Licenciatura em Informática deveria atuar como professor de informática em escolas de ensino fundamental e médio, realidade rara no Estado de Mato Grosso e Brasil.