A área de Matemática teve origem em 1976 com a criação do Centro Pedagógico de Rondonópolis (CPR) da antiga Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), que a partir de 1979 passou a integrar a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Até 1992, os docentes da área de Matemática pertenciam ao Departamento de Ciências em conjunto com os docentes de Biologia e de Física. Em 1992, com a criação do Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), os docentes com formação em Matemática e com formação em Física passaram a pertencer ao também criado Departamento de Matemática. No início da década 2000, o Departamento de Matemática passou a receber docentes com formação em Ciências da Computação. Em 2008 houve a saída dos docentes de Ciências da Computação e em 2019 houve a saída dos docentes da Física. Com a criação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), a estrutura departamental foi extinta. Atualmente, a área de Matemática é responsável pela maioria das disciplinas do Curso de Matemática e por disciplinas dos cursos de Administração, Biblioteconomia, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Mecânica, Psicologia, Sistemas de Informação e Zootecnia. A área de Matemática também é responsável pelo programa de pós-graduação Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT). O Curso de Matemática foi criado e autorizado a funcionar em 1988, ano em que foi extinto o Curso de Ciências (em funcionamento desde 1976). Os alunos desse curso tiveram o direito de migrar para o Curso de Matemática, caso desejassem. Por essa razão, apesar de ter sido criado em 1988, consideramos que suas raízes datam de 1976. Foi reconhecido pelo MEC em 1995 e já teve quatro renovações de reconhecimento, tendo a última ocorrido em 2023. O Curso de Ciências teve duas estruturas curriculares e o Curso de Matemática encontra-se na décima estrutura curricular. Desde seu início, a modalidade do curso é a licenciatura, que forma o universitário para atuar como professor. Porém, com as recentes demandas de pessoas com formação em matemática para atuar em empresas de tecnologia, no setor financeiro e com pesquisa acadêmica, outras oportunidades profissionais podem surgir, além da carreira de professor do ensino básico.