A Fibromialgia é uma doença de causa desconhecida, que acomete principalmente mulheres entre 30 e 50 anos, afetando cerca de 2,5% da população mundial.

Trata-se de uma condição na qual o paciente sente dor muscular generalizada por período prolongado (duração superior a três meses) e sem que seja possível identificar evidências inflamatórias nos locais de dor. Além da dor, o paciente apresenta sintomas como cansaço e sono não reparador, podendo também estar associada com ansiedade e depressão, alterações de memória e concentração.

O diagnóstico é essencialmente clínico, passa pela exclusão de outras condições que poderiam estar causando as dores do paciente, depende de avaliação médica que leve em conta a história do paciente e da doença, exames físicos e laboratoriais e de imagem, observando sempre a possibilidade de coexistência da fibromialgia com outras doenças como artrite reumatóide e lúpus, por exemplo.

Para o tratamento da Fibromialgia, o objetivo é melhorar a percepção de qualidade de vida do paciente através do alívio dos sintomas. Sendo que as opções não medicamentosas, que foquem no cuidado do paciente consigo mesmo, se mostram mais importantes que as próprias medicações em muitos casos. São recomendadas práticas de atividades físicas aeróbicas e terapias psicológicas que irão auxiliar na compreensão do paciente sobre o processo da doença e no tratamento dos eventuais transtornos associados, como ansiedade e depressão.

Além disso, medicamentos podem ser bem indicados pelo médico quando houver perspectiva de melhora da qualidade de vida do paciente, sejam medicamentos para alívio dos sintomas diversos ou medicamentos indicados especificamente para a sensibilidade à dor.

Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia. Disponível em <Fibromialgia – Sociedade Brasileira de Reumatologia>