NEABI e DACEL apresentam projetos para Promotoria do Meio Ambiente e Ordem Urbanística
A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), por meio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) e da Diretoria de Arte, Cultura, Esporte e Lazer (DACEL), apresentou à Promotoria do Meio Ambiente e Ordem Urbanística demandas institucionais. Entre elas, estão a viabilização da segunda edição do Concurso Audiovisual Alternativas Socioambientais para Rondonópolis, do II Colóquio Internacional “Ecologia, Racismo Ambiental, Educação e Interculturalidade” e do projeto de ensino de Flauta doce.
A comissão composta pela Reitora da UFR, professora Analy Polizel, pela Gerente do NEABI, professora Priscila Scudder, pelo Diretor da DACEL, professor Marcos Delgado, reuniu-se, na última quinta-feira (30), com o Promotor Marcelo Domingos Mansour. Durante o encontro, a comissão da UFR entregou os documentos cadastrados no Banco de Projetos e Entidades (BAPRE) ao promotor, que acolheu as demandas e comprometeu-se com a liberação dos recursos necessários para a realização das iniciativas.
O Concurso Audiovisual Alternativas Socioambientais para Rondonópolis, tem como objetivo debater os problemas socioambientais que a sociedade local vivencia e apontar, por meio de propostas audiovisuais, possíveis alternativas para a solução desses gargalos. Já o II Colóquio Internacional “Ecologia, Racismo Ambiental, Educação e Interculturalidade”, deve reunir estudiosos, movimentos sociais e a comunidade para pensar a atualidade e a construção de possibilidades de enfrentamento às maquinarias de morte dos Estados e empresas europeus e estadunidenses que se ocupam exclusivamente de saciar a ganância do mercado em detrimento da vida.
A reitora da UFR evidenciou a importância do diálogo entre as instituições. “Achamos muito importante essa parceria com o Ministério Público, por meio do promotor Marcelo Mansour, da Promotoria Ambiental, porque a UFR tem excelentes especialistas e todas as condições de organizar bons eventos para contribuir com a melhora da consciência dos nossos cidadãos e gestores sobre a possibilidade do desenvolvimento de políticas que não agridam o meio e que ajudem a recompor a natureza, sendo socialmente justos, mas infelizmente temos limitações de recursos orçamentários. Então, parcerias como essa são fundamentais para a gente”, afirmou a Reitora.
A professora Priscila Scudder lembrou que a primeira edição do Concurso Audiovisual foi um sucesso e mobilizou estudantes, professores e membros de entidades sociais, que realizaram bons trabalhos em vídeos amadores tratando da temática socioambiental. A repercussão positiva levou a Promotoria do Meio Ambiente da cidade de Primavera do Leste a constituir uma parceria com o Neabi/UFR para realizar um concurso idêntico para a população da cidade. “A sociedade primaverense também abraçou o concurso e já estamos em fase de inscrição dos projetos. E queremos fazer aqui uma segunda edição ainda melhor e com mais participantes que o primeiro. Temos uma juventude ativa e inteligente, que já produz muitos vídeos no seu dia-a-dia e já são craques em fazer pequenos vídeos. Todos nós usamos o celular hoje em dia para gravarmos pequenos vídeos. É só achar aquele problema socioambiental que afeta a sua vizinhança ou comunidade e colocar num vídeo de 2 a 10 minutos e concorrer aos prêmios”, explicou a professora.
Priscila Scudder também é proponente e organizadora do Concurso Audiovisual Alternativas Socioambientais para Rondonópolis. A professora pontua que a ideia do projeto é que as alternativas apontadas para os problemas nos vídeos participantes venham a se tornar políticas públicas e que esses problemas sejam, de fato, solucionados. A primeira edição do concurso teve como tema Por um grito, eu canto: alternativas socioambientais para Rondonópolis. O projeto foi realizado em 2022 e distribuiu um total de R$150 mil para os três primeiros colocados em três categorias.
