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Eventos do NEABI/UFR recebem anuência do Ministério Público

Por Thiago Cardassi Publicado em: 11/04/2023 17:04 | Última atualização: 11/04/2023 17:04

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas “Estamira Gomes de Sousa” (NEABI), da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), recebeu carta de anuência do Ministério Publico do Estado de Mato Grosso (MPMT) para a realização de dois eventos. Os documentos foram emitidos por meio da Promotoria do Meio Ambiente e da Ordem urbanística de Rondonópolis e apoiam a segunda edição do Concurso Audiovisual “Alternativas Socioambientais para Rondonópolis” e do Colóquio Internacional “Ecologia, Racismo Ambiental, Educação e Interculturalidade”.

Ambos os eventos possuem como enfoque o debate em torno dos problemas socioambientais da cidade e a proposição de possíveis caminhos para a superação deles. A proponente dos projetos é a gerente do NEABI, professora Priscila Scudder, vinculada ao curso de História da UFR. A professora foi comunicada nesta semana pelo Promotor Marcelo Mansour a respeito das cartas e da homologação das ações no Banco de Projetos e Entidades do MPMT.

“Ficamos todos muito felizes […]. Ter essa Carta de Anuência é um dos pré-requisitos para podermos submeter os projetos à plataforma da universidade e começar toda uma tramitação interna. Hoje temos os pré-requisitos e está cumprida essa etapa fundamental das formalidades. Agora, estamos aptos a dar seguimento na tramitação, e o recurso vai sendo destinado. Logo, vamos poder de fato iniciar os projetos. […] Nós entendemos que podemos e temos condições de ajudar muito no debate das questões socioambientais na nossa cidade e região”, explicou a professora. Agora os projetos devem tramitar e receber o parecer das instâncias acadêmicas. Em seguida, o cronograma e as datas de realização serão anunciadas.

A primeira edição do Concurso Audiovisual Por Um Grito Eu Canto: Alternativas Socioambientais para Rondonópolis aconteceu no decorrer de 2022 e distribuiu uma premiação de R$ 150 mil para os três primeiros colocados em três categorias: professores e membros de entidades da sociedade civil; estudantes universitários e estudantes do ensino médio. A ideia é mobilizar diversos setores da sociedade na denúncia dos problemas socioambientais que afligem nossa cidade e também no apontamento de possíveis soluções para esses mesmos problemas.

Já o I Colóquio Internacional Ecologia, Racismo Ambiental, Educação e Interculturalidade aconteceu em 2019 e reuniu estudiosos, pesquisadores, movimentos sociais e a comunidade para pensar a atualidade e a construção de possibilidades de enfrentamento às maquinarias de morte dos Estados e empresas europeias e estadunidenses que se ocupam exclusivamente de saciar a ganância do mercado em detrimento da vida.